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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009




CONHECER-SE A SI MESMO
(Sociedade Espírita de Sens, 9 de março de 1863.)
O que se opõe, freqüentemente, a que vos corrijais de um defeito,
de um vício, seguramente, é porque não vos
apercebeis mesmo que o tendes.
Ao passo que vedes os menores defeitos de vosso vizinho,
de vosso irmão, não desconfiais mesmo que tendes os mesmos defeitos,
talvez cem vezes maiores do que os deles.
Isto não é senão uma conseqüência do orgulho que vos leva,
como todos os seres imperfeitos, a não encontrar nada de bem senão em vós.
Deveríeis vos considerar um pouco como se isso não fosse vós.
Figurai-vos, por exemplo, que o que fizestes ao vosso irmão,
foi o vosso irmão que vos fez; colocai-vos em seu lugar, que faríeis?
Respondei sem dissimulação, porque creio que quereis a verdade.
Fazendo isto, estou seguro que encontrareis, freqüentemente,
os defeitos que não vos apercebíeis antes.
Sede franco convosco mesmos; dai um pouco conhecimento ao vosso caráter,
mas não o estragueis, porque as crianças que se estragam se tornam,
freqüentemente, muito más, e aqueles que as estragaram
são os primeiros a lhes sentir o efeito.
Retornai um pouco o alforje onde estão colocados os vossos defeitos e os de outrem;colocai o vosso adiante e os de outrem para trás,
e olhai bem se isso não vos faz abaixar a cabeça,
quando tiverdes essa carga à frente.

LA FONTAINE.
Revista Espírita nº 6 – Ano VI

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