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sábado, 20 de dezembro de 2014

NAS CONVERSAÇÕES

Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido você suficientemente claro na expressão.
*
Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. É provável que ele seja gago e, se o não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma.
*
Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos.
*
Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.
*
Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere.
*
Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo.
*
Seja leal, mas fuja à franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia.
*
Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante.
*
Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.
*
Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

domingo, 19 de junho de 2011

Emmanuel

Cada manhã, volves ao corpo que te suporta a intemperança

e recebes a bênção do sol que te convida ao trabalho,

a palavra do amigo que te induz à esperança, o apoio constante

da Natureza, o reencontro com os desafetos para que aprendas

a convertê-los em laços de beleza e harmonia e, sobretudo,

a graça de lutar por teu próprio aprimoramento, a fim de que

o tempo te erga à vitória do Bem.

Desencorajar leve impulso do Bem é o mesmo que sufocar

a semente que, divina e multiplicada, será, no caminho,

a base de nosso pão.Chora, mas constrói o melhor ao teu alcance.
Sofre, mas adianta-te no caminho.

Todos somos parcelas de imensa legião de trabalhadores

em nome do Cristo, com o dever de cooperar

incessantemente para que a harmonia e a felicidade

se ergam na Terra, a benefício de todas as criaturas.

Ainda sim, no contexto geral das atividades,

às vezes de sacrifício a que somos chamados,

é indispensável compreender que podes e deves conquistar

a tua própria paz, e que a tua própria paz depende,

exclusivamente, de ti.

Entretanto, existe a âncora que resiste a todas as

ventanias da adversidade. Resguardando-te nessa defesa,

não há desequilíbrio que te arraste fora do lugar e do dever

que te competem. Apega-te essa âncora e não temas,

porque essa amarra bendita ao alcance de todos é,

claramente, Jesus Cristo.Por mais sofras, guarda a fé em Deus

e segue adiante, no caminho que a vida te deu a trilhar.

A própria Natureza é um livro de confiança na Providência Divina.

(Do livro "Caminho Iluminado", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

ANDRÉ LUIZ

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar,

precisará de auxílio.

ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você

Todo solo responde não somente conforme a

plantação mas também segundo os cuidados que recebe.

Aqueles que renteiam conosco nas mesmas

trilhas evolutivas assemelham-se a nós,

carregando qualidades adquiridas e deficiências

que estão buscando liquidar e esquecer.
Reflita nos arranhões mentais que você experimenta

quando alguém se reporta irrefletidamente aos

seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.

Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o

lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos

oportunidades para a influência do mal.

Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos

nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.

Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.

Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com

o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar

o nosso rendimento de paz e felicidade.

Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.

Você é uma instituição com objetivos próprios

dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los,

eles igualmente ajudarão você.

Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas

se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas

do trabalho e, se passamos ontem por fracassos

e dificuldades em nossas realizações,

o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.

(Do livro "Na era do Espírito",

André Luiz (Espírito), Francisco Cândido Xavier (médium))


SEMPRE FELIZ

Procure compreender as dificuldades do próximo.
Não conserve ressentimentos.
Desculpe ofensas, sejam quais sejam,
colocando os assuntos desagradáveis no esquecimento.
Trabalhe quanto puder, tornando-se útil quanto possível.
Mobilize o tempo de que disponha no serviço aos Semelhantes.
Adote a simplicidade por clima de Paz.
Continue aprendendo sempre.

Esqueça você mesmo, criando alegria para os outros.
Viva em Paz com a própria consciência e deixe que os
Companheiros vivam a existência deles próprios.
Cultive a paciência sem ansiedade e, procedendo
com os Semelhantes, como estima que com você procedam,
estará sempre no caminho da verdadeira Felicidade.

ANDRÉ LUIZ
(Do livro "Sinais de Rumo", pelo Espírito André Luiz, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html





O Alimento Espiritual

O professor lutava na escola com um grande problema.

Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus,
de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.

Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso,
na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.

Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados,
e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto,
acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.

Esqueciam-se dos bons livros.

Zombavam dos bons conselhos.

O professor, em vista disso, certo dia reuniu
todas as classes para a merenda costumeira,
apresentando-se uma surpresa esquisita.

Os pratos estavam cheios de coisas impróprias,
tais como pães envolvidos em lama, doces
com batatas podres, pedaços de maçãs
com tomates deteriorados e geléias misturadas com fel e pimenta.

Os meninos revoltados gritavam contra o que viam,
mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra,
disse-lhes:

- Meus filhos, se não podemos dispensar
o alimento puro a benefício
do corpo, precisamos também de alimento
sadio para a nossa alma.
O pão garante a nossa energia física,
mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual.
Os maus livros, as reportagens infelizes,
as difamações e as aventuras criminosas
representam substâncias apodrecidas
que nós absorvemos, envenenando a vida mental
e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições
saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde,
procuremos também as páginas que cooperam na defesa
de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos
ao correto procedimento.

Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.

Os alunos retiraram-se cabisbaixos.

E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada,
modificando-se para melhor.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Caminhos do Coração

Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.

Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.

Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.

Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.

Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.

Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.

Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.

Caminhos e caminhantes!

Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.

Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.

Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...

*

Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.

Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.

Se possível, opta pelos caminhos do coração.

Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.

*

O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.

O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.

A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.

A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.

A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.

Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.

Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.

*

Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.

Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.

Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.

Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.

Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.

Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.

Ação da Amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e infelicita.

A amizade apazigua e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
LEAL.

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