
Carta às Mães
Minha irmã, se Deus te deu
A luz da maternidade,
Deu-te a tarefa divina
Da renúncia e da bondade.
Busca imitar no caminho
Busca imitar no caminho
A Rosa de Nazaré,
Irradiando o perfume
De amor, de humildade e fé.
Lembra sempre em tua estrada
Lembra sempre em tua estrada
Que a paz de tua missão
É feita dessa ternura
Que nasce do coração.
Contempla em cada filhinho
Contempla em cada filhinho
Um luminoso sorriso
Da alegria dolorosa
Que te leva ao paraíso.
Porque, ser mãe, minha irmã,
Porque, ser mãe, minha irmã,
É ser prazer sobre as dores,
É ser luz, embora a estrada
Tenha sombras e amargores.
Ser mãe é ser a energia
Ser mãe é ser a energia
Que domina os escarcéus,
É ser nas mágoas da Terra
Um sacrifício dos céus.
Pensa nisso e não duvides
Pensa nisso e não duvides
Da grande misericórdia,
Que te deu na senda escura
A lâmpada da concórdia.
Ouve ainda. Tem cuidado
Ouve ainda. Tem cuidado
Com o teu próprio coração.
Não deixes que se transforme
O teu amor em paixão.
Muita vez, a mãe terrestre
Muita vez, a mãe terrestre
Em vez de salvar, condena,
Porque do amor que redime
Faz a paixão que envenena.
Há muitas mães nos Espaços
Há muitas mães nos Espaços
Chorando na desventura,
Os perigosos desvios
De sua imensa ternura.
Ama o filho de outra mãe
Ama o filho de outra mãe
Qual se fora teu também,
E estarás santificado
Teu lar nas luzes do Bem.
Castiga amando o teu filho
Castiga amando o teu filho
Em teu carinho profundo.
Prefere o teu próprio ensino
Às tristes lições do mundo.
Recorda que está contigo
Recorda que está contigo
A missão de renovar,
De corrigir perdoando,
De esclarecer e ensinar.
Nos teus exemplos repousa
Nos teus exemplos repousa
A esperança do Senhor,
Que há de salvar este mundo
Por meio de teu amor.
Pelo Espírito Casimiro Cunha
Pelo Espírito Casimiro Cunha
Psicografia de Chico Xavier
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